Unidad documental compuesta 183 - Rua Larga #58, da Universidade de Coimbra

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Área de identidad

Código de referencia

PT PT-MARIONET B-01-183

Título

Rua Larga #58, da Universidade de Coimbra

Fecha(s)

Nivel de descripción

Unidad documental compuesta

Volumen y soporte

1 Revista

Área de contexto

Nombre del productor

(2000)

Institución archivística

Historia archivística

Origen del ingreso o transferencia

Área de contenido y estructura

Alcance y contenido

É bem conhecida a passagem da Política (1253a) em que Aristóteles sustenta que o ser humano é um «animal político» (zoon politikon), ou seja, uma entidade que encontra a sua realização natural na existência em comunidade (polis) e na partilha de objetivos comuns. Distingue-se ainda por ser capaz de articular o som de forma mais complexa, característica que lhe permite elevar o uso da voz às alturas de um discurso complexo (logos). É desta forma sublinhada, num dos textos fundadores mais paradigmáticos da teorização política, a estreita relação entre a construção de comunidades de cidadãos ativos e o uso da voz como garante de liberdade de expressão e de ação.

A celebração, em 2024, dos 50 anos passados sobre a Revolução de Abril constitui um marco de primeira importância, que se funde com a própria história da Universidade e com a sua tradição de defesa de causas estruturantes da liberdade e da democracia. Com a simples expressão «Peço a palavra», um jovem estudante da Academia coimbrã marcaria de forma indelével o desafio a um regime, abrindo sendas à esperança e à igualdade. Assim, libertou Coimbra as vozes embargadas num silêncio aflito e delas saiu a Voz da Revolução.

Ao eleger a «Voz» como tema da XXVI Semana Cultural, pretende-se dar igual capacidade de intervenção à polifonia de sentimentos, de perspetivas de análise e de expressões artísticas que constroem a riqueza e complexidade imensas do ser humano. Para afirmar bem alto, com as palavras de Zeca Afonso:
«DESDE ENTÃO A BATER NO MEU PEITO EM SEGREDO SINTO UMA VOZ DIZER TEIMA, TEIMA SEM MEDO.»

O lápis azul foi, durante demasiado tempo, sinónimo gráfico e visual de uma censura amordaçante, pronta a calar qualquer Voz contrária àquela imposta pela Ditadura. Inspirada na icónica fotografia de Zeca Afonso, na imagem gráfica identitária desta XXVI Semana Cultural, o lápis azul que tenta calar essa Voz é interrompido pelo braço que, subindo bem alto, mostra o seu cravo vermelho, tão forte sinónimo da Liberdade alcançada.

Ano: 2024

Valorización, destrucción y programación

Acumulaciones

Sistema de arreglo

Área de condiciones de acceso y uso

Condiciones

Idioma del material

  • portugués

Escritura del material

Notas sobre las lenguas y escrituras

Características físicas y requisitos técnicos

Instrumentos de descripción

Área de materiales relacionados

Existencia y localización de originales

Existencia y localización de copias

Unidades de descripción relacionadas

Descripciones relacionadas

Área de notas

Identificador/es alternativo(os)

Puntos de acceso

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Puntos de acceso por lugar

Puntos de acceso por autoridad

Tipo de puntos de acceso

Área de control de la descripción

Identificador de la descripción

Identificador de la institución

Reglas y/o convenciones usadas

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Nivel de detalle

Fechas de creación revisión eliminación

Idioma(s)

Fuentes

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