Área de identidad
Código de referencia
Título
Fecha(s)
- 2009 | 2010 (Creación)
Nivel de descripción
Volumen y soporte
Área de contexto
Nombre del productor
Historia administrativa
Nascida em 2000, a Marionet é uma companhia de teatro de Coimbra com um trabalho continuado de cruzamento das artes performativas com a ciência. Desenvolve criações artísticas originais a partir de temas científicos, realiza investigação na área da intersecção artes performativas-ciência, promove trabalhos artísticos colaborativos com cientistas, participa em projectos de formação avançada em centros de investigação científica e está envolvida em projectos de ciência participativa.
Em 2010 foi seleccionada para companhia residente, durante sete meses, no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, no âmbito do Programa Rede de Residências da DGArtes e Agência Ciência Viva. Desde então a companhia tem colaborado com este centro de investigação em actividades de promoção da ciência, no seu programa de formação avançada em biologia experimental e biomedicina na área de comunicação da ciência, assim como em vários projectos artísticos.
Em 2012 iniciou o Centro de Documentação em Artes Performativas e Ciência, um repositório de peças teatrais e ensaios sobre o cruzamento entre estas duas áreas do conhecimento. Em 2015 a actividade da companhia foi financiada pelo cientista e escritor norte-americano Carl Djerassi. Destaca-se também, entre 2009 e 2016, a participação na Noite Europeia dos Investigadores, em parceria com o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, com a criação de peças de teatro em colaboração com cientistas.
Institución archivística
Historia archivística
Origen del ingreso o transferencia
Área de contenido y estructura
Alcance y contenido
A MARIONET colaborou na organização da Noite dos Investigadores 2009, uma iniciativa da União Europeia que acontece todos os anos (desde 2005) na 4ª sexta-feira do mês de Setembro, e que tem por objectivo aproximar os investigadores em ciência do público em geral.
Em 2009 a Noite dos Investigadores aconteceu no dia 25 de Setembro e o teatro foi a principal forma de expressão escolhida para aproximar os investigadores das outras pessoas.
A Noite teve muitas actividades e ocorreu simultaneamente em diversas cidades europeias. Em Portugal as cidades envolvidas neste projecto foram o Porto, Coimbra, Lisboa e Olhão.
Para mais informações sobre o projecto global poderão visitar o site dos Cientistas ao Palco.
A participação da MARIONET consistiu na criação de um espectáculo de teatro a partir de uma peça de Júlio Verne, Sr. de Chimpanzé, que foi apresentado no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, e onde os actores eram cientistas, ou melhor, os cientistas eram actores, ou seja, as personagens foram representadas por cientistas.
A 28 e 29 de Janeiro de 2010 o Sr. de Chimpanzé voltou a ser apresentado no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra às 21h30.
Júlio Verne, enquanto autor teatral, não é muito conhecido da maioria das pessoas. No entanto a sua obra neste campo é algo extensa: 5 dramas históricos, 18 comédias e vaudevilles, 8 libretos para óperas-cómicas e operetas e 7 peças escritas a partir do conjunto das suas “Viagens Extraordinárias”. Ou seja, um total de 38 peças.
Sr. de Chimpanzé (“Monsieur de Chimpanzé”) é uma opereta em um acto com libreto de Júlio Verne e música de Aristide Hignard. Foi apresentada pela primeira vez no Théâtre des Bouffes Parisiens, no dia 17 de Fevereiro de 1858, e enquadrava-se perfeitamente na forma e no espírito das óperas cómicas que na época animavam aquela sala parisiense.
As personagens desta opereta são o Dr. Van Carcass, conservador do museu de Roterdão, a sua jovem filha Etamine, o jovem pretendente da filha, Isidore, e o criado para todo o serviço Baptiste. O enredo é simples e divertido, bem ao estilo deste tipo de obra: Van Carcass não autoriza o namoro da filha com Isidore. Este, para se encontrar com ela, mete-se na pele do chimpanzé que Van Carcass aguardava no museu. Uma vez lá dentro, da pele e do museu, as situações cómicas provocadas pelo estratagema de Isidore sucedem-se em catadupa.
A distância a que hoje estamos do momento em que a peça foi criada abre uma série de possíveis novas interpretações para determinadas situações que ali sucedem, como por exemplo no que se refere ao parentesco entre o homem e o chimpanzé ou os macacos, ou à relação existente entre patrão e criado que ali sugere uma especiação social que é comicamente acentuada pelas constantes invocações de Baptiste das suas origens aristocráticas espanholas.
Apesar de esta obra ter sido escrita cerca de dois anos antes da publicação de “A Origem das Espécies” de Charles Darwin, é pouco provável que Júlio Verne tivesse tido na altura conhecimento da teoria da evolução das espécies do naturalista inglês. Isto não nos impede, no entanto, – aliás quase somos compelidos – a apreciar esta peça com as ideias de Darwin a pairar na nossa cabeça.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Texto: Júlio Verne.
Elenco: Ana Rufino, Ângelo Tomé, Elisabete Augusto, João Costa, Patrick Materatski, Raquel Ferreira, Sara Trabulo, Sónia Duarte, Susana Rosa, Teresa Girão.
Tradução e encenação: Mário Montenegro.
Assistência de encenação e registo video: Alexandre Lemos.
Figurinos e adereços: Joana Cardoso.
Produção executiva: Marta Furtado.
Fotografia: Pedro Coelho.
APOIOS
MAFIA- Federação Cultural de Coimbra, Ilídio Design.
AGRADECIMENTOS
Projecto BUH!, O Teatrão.
Valorización, destrucción y programación
Acumulaciones
Sistema de arreglo
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Condiciones de acceso
Condiciones
Idioma del material
Escritura del material
Notas sobre las lenguas y escrituras
Características físicas y requisitos técnicos
Instrumentos de descripción
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Existencia y localización de copias
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- Marionet (Creador)
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Atualização janeiro de 2024.