Subsecção 05 - O Nariz

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* Anabela Fernandes: O Nariz Fotografia - O Nariz 001
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Reference code

PT PT-MARIONET A-05

Title

O Nariz

Date(s)

  • 2003 | 2005 (Creation)

Level of description

Subsecção

Extent and medium

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Name of creator

(2000)

Administrative history

Nascida em 2000, a Marionet é uma companhia de teatro de Coimbra com um trabalho continuado de cruzamento das artes performativas com a ciência. Desenvolve criações artísticas originais a partir de temas científicos, realiza investigação na área da intersecção artes performativas-ciência, promove trabalhos artísticos colaborativos com cientistas, participa em projectos de formação avançada em centros de investigação científica e está envolvida em projectos de ciência participativa.

Em 2010 foi seleccionada para companhia residente, durante sete meses, no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, no âmbito do Programa Rede de Residências da DGArtes e Agência Ciência Viva. Desde então a companhia tem colaborado com este centro de investigação em actividades de promoção da ciência, no seu programa de formação avançada em biologia experimental e biomedicina na área de comunicação da ciência, assim como em vários projectos artísticos.
Em 2012 iniciou o Centro de Documentação em Artes Performativas e Ciência, um repositório de peças teatrais e ensaios sobre o cruzamento entre estas duas áreas do conhecimento. Em 2015 a actividade da companhia foi financiada pelo cientista e escritor norte-americano Carl Djerassi. Destaca-se também, entre 2009 e 2016, a participação na Noite Europeia dos Investigadores, em parceria com o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, com a criação de peças de teatro em colaboração com cientistas.

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Scope and content

Inspirado no conto “O Nariz” de Gogol, este espectáculo prossegue o caminho de exploração de temas científicos no Teatro. Em O Nariz o tema abordado é o funcionamento e a importância do sentido do olfacto e, em particular, da anosmia – ausência total ou parcial deste sentido.
Como noutros trabalhos que abordámos temas ciêntíficos procurámos um parceiro na área da Ciência que aceitasse o desafio de colaborar num projecto comum, neste caso foi o Exploratório Infante D. Henrique.
O tema do espectáculo foi sugerido, precisamente, pelo Exploratório, que então preparava, no âmbito da Capital da Cultura, uma exposição sobre o nariz e o sentido do olfacto.
Daqui resultou o enredo de O Nariz onde, a propósito da perda do olfacto de um homem, a Ciência interage com o Teatro e ambos descobrem a vida.

Este espectáculo estreou no dia 25 de Março de 2003, integrado na programação de Teatro de Coimbra Capital Nacional da Cultura, e esteve em cena nos dias 25, 26 e 27 desse mês no Museu dos Transportes, em Coimbra. De 24 a 27 de Setembro foi apresentado em Aveiro, no Estaleiro Teatral, e a 13 e 14 de Outubro voltou a ser apresentado em Coimbra, desta feita no palco do Teatro Académico de Gil Vicente. Em Novembro de 2005, estreou uma nova versão de “O Nariz”, na Casa da Cultura (Sala Bonifrates), no âmbito das comemorações da Semana da Ciência e da Técnica, organizadas pelo Exploratório Infante D. Henrique.

SINOPSE
O Sr. Perfeito Amor tem a cara branca de espuma, e aguarda em silêncio a aproximação dos dedos do barbeiro, para o ritual de escanhoamento.
Estranhamente uma comichão anormal na zona do nariz fá-lo mexer com desconforto na cadeira.
O reflexo da lâmpada brilhante na lâmina da navalha a aproximar-se coincide com uma impressão absurda na cara e leva-o a fechar os olhos.
Quando os volta a abrir, com o grito do barbeiro, segue o olhar deste, espantado, até à porta, onde vê o seu próprio nariz fugir para a rua movimentada.
Este pesadelo do Sr. Perfeito Amor é o arranque para um dia invulgar em que descobre que perdeu o olfacto, e, com ele, todos os cheiros do mundo, e, em particular, o delicioso cheiro a Primavera da sua prometida Violeta.
Desesperado pela enorme perda que sofreu, o Sr. Perfeito Amor procura descobrir as causas para a sua anosmia e, simultaneamente, encontrar uma solução, no que é surpreendido por duas personagens invulgares interessadas em resolver-lhe o problema, cada uma com os seus métodos particulares: a Ciência e o Teatro.
A competição entre a Ciência e o Teatro que se estabelece no palco, ultrapassa, em determinados momentos, os limites do bom senso, e termina com a vitória de um deles, que coloca então ao Sr. Perfeito Amor o maior dilema da sua vida.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Texto e Encenação: Mário Montenegro.
Discussão e Ideias: Alexandre Lemos, Margarida Antunes de Sousa, Mário Montenegro, Nica Guerra, Pedro Andrade, Rui Capitão.
Interpretação: Alexandre Lemos, Mário Montenegro, Margarida Antunes de Sousa, Nica Guerra (2003)|Anabela Fernandes (2005).
Cenografia, Figurinos e Imagem: Pedro Andrade.
Desenho de Luz: Pedro Machado.
Banda Sonora Original e Sonoplastia: Rui Capitão.
Vídeo: sal.
Fotografia de Cena: Francisca Moreira, Sofia Frazão.
Efeitos Olfativos: Mário Teixeira.
Penteados: Carlos Gago, Ilídio Design.

APOIO
Câmara Municipal de Coimbra, CITAC, Ilídio Design, IPJ-Coimbra, MAFIA – Federação Cultural de Coimbra, Rádio universidade de Coimbra, TEUC.

AGRADECIMENTOS
Ana Sofia Ribeiro, David Capitão, Maria João Feio, Mário Teixeira, Nuno Fareleira.

APRESENTAÇÕES
Museu dos Transportes, Coimbra | 25 a 27 de março de 2003, 21h30 (Estreia).
Estaleiro Teatral, Aveiro | 24 a 27 de setembro de 2003.
Teatro Académico de Gil Vicente, Coimbra | 13 e 14 de outubro de 2003.
Casa da Cultura (Sala Bonifrates), Coimbra | 24 de novembro de 2005.

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Conservação permanente.

Accruals

Não previstos.

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Ordenação alfabética das séries.

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Atualização dezembro de 2023.
Atualização janeiro de 2024.
Atualização fevereiro de 2024.

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