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Morris Langlo West (26 de Abril de 1916 – 9 de Outubro de 1999) foi um romancista e dramaturgo australiano, conhecido sobretudo pelos seus romances “The Devil’s Advocate” (1959), “The Shoes of the Fisherman” (1963) e “The Clowns of God” (1981). Os seus livros estão publicados em 27 línguas e venderam mais de 60 milhões de cópias no mundo inteiro. A sua obra centra-se frequentemente em política internacional e no papel da Igreja Católica e Apostólica Romana nas relações internacionais.
Descrito como um dos maiores contadores de histórias do século vinte, Morris West nasceu em Melbourne, na Australia, em 1916. Depois de uma infância complicada, entra aos 14 anos no noviciado dos Christian Brothers em Victoria. Na véspera de tomar votos, quase 12 anos depois, muda de opinião e decide levar uma existência mais mundana. Depois do seu primeiro casamento com Elizabeth Harvey, em 1941, é apontado como Tenente na Divisão de Inteligência das Forças Militares Australianas, e foi enquanto trabalhava como perito em criptografia na Austrália do Norte, em 1942, que escreveu o seu primeiro romance autobiográfico “Moon in My Pocket”, um dos primeiros títulos seculares a levantar o véu sobre a vida religiosa.
Mais tarde, West trabalhou em publicidade para a rede de jornais de Murdoch, e começou a sua própria companhia de produção radiofónica. Em 1953, vendeu o negócio e dedicou-se à escrita a tempo inteiro, com o apoio da sua segunda esposa Joy. Publicou um best-seller atrás de outro e os seus romances ganharam a reputação de serem estranhamente proféticos. Escreveu 28 romances, muitos dos quais foram adaptados ao cinema.
Morreu sentado à secretária enquanto trabalhava nos capítulos finais do seu último romance “The Last Confession”, sobre a prisão e julgamento de Giordano Bruno, que foi queimado em auto-de-fé por heresia em 1600. Há muito tempo que West simpatizava e se identificava com Bruno. Em 1969 tinha publicado uma peça em verso branco “The Heretic” (disponível no CDAPC), sobre o mesmo tema, levado à cena em Londres em 1970. Em 1998 converteu-a num libretto para uma ópera, musicada por Colin Brumby, mas que não chegou a ser encenada. O romance foi publicado postumamente pela família, inacabado e por editar.