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Código de referência
Título
Data(s)
- 2004 (Produção)
Nível de descrição
Dimensão e suporte
Zona do contexto
Nome do produtor
História administrativa
Nascida em 2000, a Marionet é uma companhia de teatro de Coimbra com um trabalho continuado de cruzamento das artes performativas com a ciência. Desenvolve criações artísticas originais a partir de temas científicos, realiza investigação na área da intersecção artes performativas-ciência, promove trabalhos artísticos colaborativos com cientistas, participa em projectos de formação avançada em centros de investigação científica e está envolvida em projectos de ciência participativa.
Em 2010 foi seleccionada para companhia residente, durante sete meses, no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, no âmbito do Programa Rede de Residências da DGArtes e Agência Ciência Viva. Desde então a companhia tem colaborado com este centro de investigação em actividades de promoção da ciência, no seu programa de formação avançada em biologia experimental e biomedicina na área de comunicação da ciência, assim como em vários projectos artísticos.
Em 2012 iniciou o Centro de Documentação em Artes Performativas e Ciência, um repositório de peças teatrais e ensaios sobre o cruzamento entre estas duas áreas do conhecimento. Em 2015 a actividade da companhia foi financiada pelo cientista e escritor norte-americano Carl Djerassi. Destaca-se também, entre 2009 e 2016, a participação na Noite Europeia dos Investigadores, em parceria com o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, com a criação de peças de teatro em colaboração com cientistas.
Entidade detentora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Parte do projecto “Sobre o Real”, iniciado com Três Horas Esquerdas este trabalho retoma uma prática de olhar a realidade experimentado pontos de vista diferentes.
A ideia que serviu de base à construção deste espectáculo é tirada de uma banda desenhada da autoria de Carali, publicada na revista francesa Psikopat. O argumento versa sobre a sociedade e as suas regras. Num mundo em que a complexidade e a especialização aumentam todos os dias, não é menos habitual que haja seres humanos perdidos no complexo sistema de relações e comunicação que constitui a sociedade de hoje. Petições, referendos, manifestos, inflação, estimativas, previsões, cenários, investimento, micro, macro, classe média, rendimento mínimo, formação profissional, tudo isto é humano, isto tudo é humanidade. Onde restam as pessoas?
Esta história acompanha um jovem perdido e assustado na nossa sociedade. “Mas afinal o que é isto? Para que é isto? Porque é isto assim?” Sobram-lhe as perguntas e não há respostas que o satisfaçam. Em casa, os pais, perfeitamente encaixados nesta sociedade, vão repetindo as mesmas explicações de sempre, terminando invariavelmente numa expressão resignada: “É assim que as coisas são”. Mas o jovem Anormal não desenvolveu a capacidade de se acomodar e estrangular as suas questões. Continua a tentar encontrar as suas respostas, a lutar visceralmente contra algo anti-natural para ele.
Fora de casa, os amigos e a sociedade em geral constituem adversários ainda mais fortes e implacáveis ao seu modo de pensar e querer ser. O Anormal trava uma luta diária contra a sociedade humana em que vive e que, paradoxalmente, procura abafar os seus instintos naturais, humanos.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
A partir do argumento de uma banda desenhada de Carali.
Discussão e ideias: Alexandre Lemos, Fernando Lobo, Margarida Antunes de Sousa, Mário Montenegro, Nuno Fareleira e Rui Capitão.
Textos e Encenação: Mário Montenegro.
Actores: Alexandre Lemos, Margarida Antunes de Sousa, Mário Montenegro e Nuno Fareleira.
Banda sonora e sonoplastia: Rui Capitão.
Desenho de luz: Mário Montenegro.
Desenhos e pinturas: Fernando Lobo.
Fotografia: Francisca Moreira.
Operação de luz e som: Rui Capitão.
Composição e Modelação gráfica: Nuno Fareleira.
Concepção e execução de penteados: Carlos Gago.
Carpintaria: Carlos Madeira.
Cenário e Figurinos: MARIONET.
Produção: MARIONET 2004.
APOIOS
Câmara Municipal de Coimbra, Delegação de Coimbra do Inatel, Ilídio Design, Mafia – Federação Cultural de Coimbra, Rádio Universidade de Coimbra - RUC.
APRESENTAÇÕES
INATEL Coimbra - 24 a 27 de março e 31 de março a 3 de abril de 2004, às 21h45.
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de organização
Zona de condições de acesso e utilização
Condições de acesso
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Zona de documentação associada
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Zona das notas
Identificador(es) alternativo(s)
Pontos de acesso
Pontos de acesso - Assuntos
Pontos de acesso - Locais
Pontos de acesso - Nomes
- Marionet (Produtor)
- Alexandre Lemos (Assunto)
- Fernando Lobo (Assunto)
- Margarida Antunes de Sousa (Assunto)
- Nuno Fareleira (Assunto)
- Rui Capitão (Assunto)
- Francisca Moreira (Assunto)
- Carlos Madeira (Assunto)
- Mário Montenegro (Assunto)
- Carlos Gago | Ilídio Design (Assunto)
Pontos de acesso de género
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Identificador da descrição
Identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
Estatuto
Nível de detalhe
Datas de criação, revisão, eliminação
Atualização janeiro de 2024.
Atualização fevereiro de 2024.