Área de identidad
Tipo de entidad
Forma autorizada del nombre
Forma(s) paralela(s) de nombre
Forma(s) normalizada del nombre, de acuerdo a otras reglas
Otra(s) forma(s) de nombre
Identificadores para instituciones
Área de descripción
Fechas de existencia
Historia
Lugares
Estatuto jurídico
Funciones, ocupaciones y actividades
Mandatos/fuentes de autoridad
Estructura/genealogía interna
Contexto general
Jean François Peyret, nascido em 1945, é encenador e professor universitário (Institut d’études théâtrales da Université Paris III – Sorbonne Nouvelle, até 2008). Entre 1982 e 1994, criou com Jean Jourdheuil uma quinzena de espetáculos (escrita, tradução e encenação) a partir de textos não-dramáticos, de Montaigne a Lucrécio, mas sobretudo sobre a obra de Heiner Müller.
Em 1993-1994, tem a seu cargo, junto com Sophie Loucachevsky, o Théâtre Feuilleton no Théâtre National de l’Odéon. Neste quadro criou vários espectáculos sobre Franz Kafka. Entre 1995 e 2000, em residência na MC93 de Bobigny, apresentou um ciclo de espetáculos: a trilogia de “Traité des Passions”, seguida de “Un Faust-Histoire naturelle” (escrito com Jean-Didier Vincent), e de espectáculos em torno de Alan Turing (“Turing-machine”, “Histoire naturelle de l’esprit – suite & fin”), terminando este período com “Projection privée/Théâtre public” sobre poemas de Auden, no Théâtre de la Bastille. O seu “Le Traité des formes” (em colaboração com Alain Prochiantz), é uma reflexão fantástica em torno do vivo e do artificial, do corpo e da máquina, uma variação sobre o tema do destino tecnológico da humanidade que teve por pretexto as obras de Ovídio e Darwin. Esta pesquisa foi seguida por “Le cas de Sophie K” (criado em Avignon em 2005 e reposto no Théâtre National de Chaillot em 2006), um ensaio sobre a obra e destino da escritora e matemática russa Sophie Kovalevskaïa. O espetáculo “Tournant autour de Galilée”, em colaboração com Françoise Balibar e Alain Prochiantz, estreou no Théâtre National de Strasbourg de 28 de Fevereiro a 16 de Março de 2008, e esteve depois no Théâtre National de l’Odéon de 27 de Março a 19 de Abril de 2008. O espetáculo com que deu continuação a este estudo sobre Galileu, criado em colaboração com Alain Prochiantz, “Ex vivo/In vitro” (Théâtre National de la Colline, 17 de Novembro a 17 de Dezembro de 2011), teve a reprodução medicamente assistida e os problemas de filiação que gera, por pretexto.
O seu projecto seguinte, e que teve “Walden” de Thoreau por material, recebeu o apoio da Empac (E.U.A.), do CECN (Bélgica), do Théâtre Paris Villette (França), do Fresnoy – Estúdio Nacional de Arte Contemporânea, do La Colline – Théâtre National, da Chartreuse de Villeneuve lez Avignon, e do Festival d’Avignon. A sua versão em instalação foi criada no “Panorama” no Fresnoy em Junho de 2010 e reposto como exposição individual, “Walden Memories”, em Fevereiro – Março de 2013. A performance musical foi criada no Empac, em 2010, e apresentada em Fevereiro de 2012. O espetáculo “Re:Walden, depois de ter tido pré-estreia no Théâtre-Paris-Villette em 2010 e 2011 (Festival Open), foi apresentado em Julho de 2013 no Festival d’Avignon e posteriormente reposto no La Colline – Théâtre National em Janeiro e Fevereiro de 2014.
O seu último espetáculo, “Citizen Jobs”, funcionou como a segunda parte, com “Re:Walden”, de um díptico americano. Apresentado no 104 (em Paris) em Março de 2015, e reposto no Théâtre Vidy-Lausanne e em tournée em 2016.