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Escritor e crítico literário irlandês, nascido a 26 de julho de 1856, em Dublin, e falecido a 2 de novembro de 1950, foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1925.
Oriundo de uma família de poucas posses, nunca frequentou a universidade. Em 1876, mudou-se para Londres e trabalhou como jornalista, embora o seu sonho fosse ser escritor. Nunca deixou de escrever apesar do insucesso dos seus primeiros trabalhos. Tornou-se crítico de teatro, de arte e de música em várias publicações como Saturday Review, Our Corner, The Pall Mall Gazette, The World e The Star.
Como membro da Social Democratic Federation, teve a oportunidade de conhecer a obra de Karl Marx. Desde então tornou-se socialista ativo, membro do Fabian Society, deu palestras e distribuiu panfletos, alguns da sua autoria como “The Fabian Manifesto” (1884) e “Socialism for Millionaires” (1901). Participou em várias ações que mais tarde levaram ao aparecimento do Partido Trabalhista (Labour Party).
Entretanto escreveu várias peças de carácter político como “Arms and the Man” (1894), “Devil’s Disciple” (1897), “Man and Superman” (1902), “Major Barbara” (1905) e “Pygmalion” (1913). Como socialista convicto, foi um dos opositores à Primeira Guerra Mundial. Após a guerra, escreveu diversas peças de sucesso, como “Heartbreak House” (1919), “Back to Methuselah” (1921), “St. Joan” (1923), “The Apple Cart” (1929) e “Too True to be Good” (1932), que contribuíram para o seu prémio Nobel.