Zona de identificação
tipo de entidade
Forma autorizada do nome
Forma(s) paralela(s) de nome
Forma normalizada do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) do nome
identificadores para entidades coletivas
área de descrição
datas de existência
história
Locais
status legal
funções, ocupações e atividades
Mandatos/Fontes de autoridade
Estruturas internas/genealogia
contexto geral
Leonid Andreyev (1871-1919), génio louco e revoltado, é um dos autores mais importantes da literatura russa do século XX, famoso por obras como “Os Sete Enforcados” (1904) e “O Riso Vermelho” (1908). Leitor voraz de Schopenhauer, Dostoiévski e Nietzsche, estudou Direito em São Petersburgo e Moscovo, e cedo se tornou prisioneiro do álcool e de tendências suicidas. Foi dramaturgo, fotógrafo e militante anticzarista, mantendo laços de amizade com Gorki, com quem se desentendeu devido à publicação do conto “As Trevas”.
Legou-nos a sensibilidade desenfreada de uma escrita que vai ao osso, uma obra magistral pautada pelo fatalismo e uma voz premonitória que ecoa na modernidade e nos seus condenados e algozes. Intitulava-se um apóstolo da autoaniquilação, versando como ninguém o caos do mundo, a loucura e as tragédias do seu semelhante. Encarava o terror bolchevique como um mal absoluto e exilou-se na Finlândia, onde morreu só e na penúria. A sua obra foi censurada pelas autoridades soviéticas até ao final dos anos 50.