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Mandatos/Fontes de autoridade
Estruturas internas/genealogia
contexto geral
Carey Elizabeth Perloff, nascida em Washington, D.C. a 9 de Fevereiro de 1959 é directora artística, dramaturga, autora e educadora. She was the artistic director of American Conservatory Theater (A.C.T.) in San Francisco from 1992 to June 2018.
Estudou na Universidade de Stanford, onde recebeu o seu B.A. em literatura clássica e comparada em 1980, após o que recebeu uma bolsa Fullbright para frequentar o St. Anne’s College da Universidade de Oxford, e dirigiu o Festival de Edimburgo por dois anos.
Trabalhou como administradora no International Theater Institute, como assistente de casting do Public Theater de Joseph Papp, ao mesmo tempo que lançava a sua carreira como encenadora fora da Broadway. Em 1986 foi nomeada directora da Classic Stage Company (CSC) onde trabalhou até 1992, quando se tornou directora do American Conservatory Theater (A.C.T.) em São Francisco. Enquanto directora do CSC, encenou a estreia mundial da “Elektra” de Ezra Pound, a estreia americana de “Mountain Language” de Harold Pinter, entre muitas outras peças clássicas, tendo o CSC ganho vários prémios OBIE, incluindo o OBIE para ‘excelência artística’, em 1988, sob a sua direcção.
Em 1992 foi nomeada directora artística do A.C.T, onde começou por estar à frente da reconstrução do Geary Theater, destruído por um terramoto e reaberto em 1996 com a produção de Perloff de “A Tempestade”. Enquanto directora do A.C.T. reestruturou o núcleo de actores da companhia, revitalizou o programa de M.F.A. (equivalente a doutoramento), e esteve à frente de várias colaborações internacionais, incluindo a adaptação multi-media da “The Virtual Stage” com a Electric Company Theatre sobre a peça “Huis Clos” de Jean-Paul Sartre, “The Black Rider” de Robert Wilson e Tom Waits, “The Overcoat” de Wendy Gorsling e Morris Panych, “Brief Encounter” da Kneehigh Theatre, além das estreias americanas de peças de Tom Stoppard e de Harold Pinter.
Para além do seu trabalho como directora artística e encenadora no teatro principal do A.C.T. na Geary Street, esteve à frente do trabalho de recuperação de um teatro em Market Street, construído em 1917. O plano de reavivar este “The Strand” permitiu ao A.C.T. acomodar espetáculos de tipos e com dimensões diferentes com maior flexibilidade.
Enquanto dramaturga escreveu várias peças aclamadas internacionalmente. A peça “The Colossus of Rhodes” foi finalista do prémio Susan Smith Blackburn. “Luminescence Dating” (presente no CDAPC) estreou em Nova Iorque no Ensemble Studio Theatre em 2005, numa co-produção do A.C.T. com o Magic Theatre. Foram feitos workshops pelo A.C.T., pela New York Stage and Film e pelo Roundabout Theatre sobre a sua peça “Waiting for the Flood”. A peça de um acto “The Morning After” foi finalista do prémio Heideman no Actors Theatre of Louisville, e “Higher” foi desenvolvida pela New York Stage and Film e apresentada no Contemporary Jewish Museum de São Francisco em 2010. A sua peça “Kinship” foi traduzida para francês e apresentada em Paris em 2014, e de novo em 2015 no Willoamstown Theater Festival.
Carey Perloff recebeu o título de Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres e o prémio para “Realização Artística” do National Corporate Theatre Fund em 2007. Em 2011, com a peça “Higher” recebeu o prémio Blanche and Irving Laurie Theater Visions. Em 2019 recebeu o prémio San Diego Theatre Critics Circle Craig Noel para “Produção Dramática de Excelência”, “Encenação” e “Iluminação e Design de Cena” pela produção no Old Globe de “A Thousan Splendid Suns“, uma adaptação da obra de Khaled Hosseini.